Na sessão de abertura, o presidente do Município relembrou que as dificuldades e a crescente crise vão atingir de uma forma muito objectiva as diferentes instituições, o que as obriga a ter um trabalho redobrado.
Ainda segundo o autarca, o aumento dos cortes orçamentais e neste caso, às Autarquias, vai obrigar estas instituições a reorganizar a “estratégia, em função dos nossos recursos financeiros que vamos ter para desempenhar as nossas funções”.
Este apela às pessoas, instituições, voluntários, para que de uma forma solidária e em conjunto se encontrem caminhos para resolver estes problemas, e para “continuarmos a ser um país próspero e solidário”.
Dr. Pinho Marques, presidente da Liga dos Amigos do Hospital Distrital de Tondela, no seu discurso afirmou, “que o que estamos a desenvolver é mais um acto de cidadania, que tem que se replicar por todo o país e por todo o mundo. Isto não começou aqui, isto no fundo é um elo em cadeia e Tondela também quis entrar.”
Neste sentido e estando na assistência responsáveis de instituições particulares de solidariedade social, misericórdias e associações, os diversos oradores abordaram vários temas, que permitiram momentos de reflexão, e que ajudaram a entender melhor a crise que o país atravessa e perceber a crescente importância das instituições, do voluntariado, no sentido de nos associar-nos uns aos outros e permitir que as pessoas que estão mais desprevenidas enfrentem as dificuldades.
Numa era em que a palavra-chave, em múltiplos aspectos é cada vez mais a participação, seja individual ou colectiva, o voluntariado, a responsabilidade social das instituições e a cidadania activa, constituem eixos estratégicos do desenvolvimento social cada vez mais importantes para a sociedade do futuro.
Foi desta forma, uma manhã intensa que permitiu perceber os problemas da economia das famílias, sobretudo das mais carenciadas e vulneráveis na sociedade actual.