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16 Jan. 2015

Tondela vai ter estratégia municipal de adaptação às alterações climáticas

A Câmara Municipal de Tondela foi uma das 26 autarquias que, na passada quinta-feira, 15 de janeiro, assinaram o Protocolo de Parceria com o consórcio ClimAdaPT.Local, que visa a elaboração de estratégias municipais adaptadas às alterações climáticas (AC).

A sessão, que se realizou num repleto Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, integrada no Seminário de lançamento do projeto, contou com a presença de académicos e especialistas, nacionais e estrangeiros, tendo sido encerrada pelo Secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos.
Tondela terá, assim, em abril de 2016, uma estratégia municipal de adaptação às alterações climáticas.

A sensibilização dos técnicos autárquicos e da população sobre estas matérias, com enorme impacto na vida das populações, que ultrapassa o estrito âmbito do clima, com implicações múltiplas, como na saúde pública é o ponto fundamental a ter em conta na prossecução deste projeto.

Além de Tondela, assinaram o protocolo as seguintes 25 autarquias: Amarante, Barreiro, Braga, Bragança, Castelo de Vide, Castelo Branco, Coruche, Évora, Ferreira do Alentejo, Figueira da Foz, Funchal, Guimarães, Ílhavo, Leiria, Lisboa, Loulé, Montalegre, Odemira, Porto, Seia, São João da Pesqueira, Tomar, Torres Vedras, Viana do Castelo e Vila Franca do Campo.

Almada, Cascais e Sintra são os municípios piloto deste projeto com parceiros de várias áreas da sociedade.

«O projeto ClimAdaPT.Local está integrado no Programa AdaPT, gerido pela Agência Portuguesa do Ambiente, IP (APA, IP), enquanto gestora do Fundo Português de Carbono (FPC), e é cofinanciado a 85% pelo EEA Grants e a 15% pelo FPC.

O projeto ClimAdaPT.Local beneficia de um apoio de 1.275.000€ da Islândia, Liechtenstein e Noruega através do programa EEAGrants. O objetivo do projeto ClimAdaPT.Local é desenvolver estratégias municipais de adaptação às alterações climáticas.»

Fonte: http://climadapt-local.pt/equipa/

«Este projeto tem como objetivo geral iniciar em Portugal um processo contínuo de elaboração de Estratégias Municipais adaptadas às AC (EMAAC).
Visa também a sua integração nas ferramentas de planeamento Municipal com base em três parâmetros fundamentais:
– Capacitação do corpo técnico municipal;
– Consciencialização dos atores locais;

– Desenvolvimento de Aptidões e produtos que facilitem a elaboração e implementação das EMAAC nos Municípios-piloto [Almada, Cascais e Sintra].

No futuro, esta integração será efetivada nos demais municípios portugueses.

O projeto tem como objetivos específicos:
– Elaborar 26 Estratégias Municipais de Adaptação às Alterações Climáticas (EMAAC),
– Formar 52 técnicos municipais em Adaptação às Alterações Climáticas,
– Criar uma Plataforma para a Adaptação Municipal às Alterações Climáticas,
– Criar uma Rede de Municípios de Adaptação Local às Alterações Climáticas.

De forma a alcançar estes objetivos, foram selecionados 26 municípios, tendo em atenção os seguintes critérios de seleção:
i) Cobertura de todo o território nacional: 1 Município por Comunidade Intermunicipal, Área Metropolitana e Região Autónoma;
ii) Diversidade socioeconómica e das vulnerabilidades e oportunidades das Alterações Climáticas (AC) nos diversos setores identificados na Estratégia Nacional de Adaptação às AC;
iii) Compromisso político e institucional para elaborar e implementar as Estratégias Municipais de Adaptação às AC.»

Fonte: http://climadapt-local.pt/o-projeto/

 

 

 

 

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