A Carta de Foral, ou Foral, foi um documento real utilizado em Portugal, que tinha como objectivo estabelecer um Concelho e regular a sua administração, através de deveres e privilégios dos seus habitantes e instituições locais. Os forais constituíram marcos do património das diversas comunidades do País e reflectem as vivências do quotidiano das suas gentes. Representam um contributo para definir a identidade da terra ou região a que se referem. Instrumento da política régia no combate contra o controlo feudal e senhorial, fruto de uma dinâmica territorial em torno da Reconquista Cristã, os forais surgem com os reis da primeira dinastia.
Com D. Manuel I, procurou-se uma revisão geral. No novo quadro institucional e mental, resultante da expansão marítima, das elites letradas saídas das Universidades de Direito, da centralização política, e das reivindicações dos representantes dos povos que de uma forma insistente se manifestavam em Cortes, o monarca nomeou uma comissão que havia de reformar os antigos forais, surgindo com uma “nova leitura” e grafismo: os chamados “Forais Novos”.
No território que é hoje o concelho de Tondela, D. Manuel I, o rei Venturoso, contemplou com foral, em 1514, o Guardão, São João do Monte, Sabugosa e Mouraz. Em 1515, o concelho de Besteiros.
Para ver de 3 de a 31 de Julho de 2015, de segunda a sexta das 9.00 às 12.30h e das 14.00 às 18.00h. Entrada livre.
Arquivo Municipal