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Investigação > Barro Negro

 

 

 

 

 

 

 

Do barro negro de Molelos e suas práticas antigas, sobressaí pelo seu método arcaico, o processo tradicional de cozedura em soenga, que consistia em cozer a loiça numa cova pouco funda cavada no solo. Por isso são válidas as parcerias internacionais que possam contribuir para melhorar conhecimentos metodológicos e científicos a serem aplicados ao estudo das olarias de barro negro do centro e norte de Portugal, de que se destaca Molelos (Saber queimar, saber gerir o combustível entre os oleiros e mineiros medievais meridionais - sécs. XI-XV). Ontem como hoje, inovar também significa preservar velhos hábitos e métodos de antanho (As olarias de barro negro do centro e norte de Portugal. Porquê Inovar, Porquê Preservar?). Acima de tudo captar as memórias dos últimos oleiros ainda vivos, familiares e amigos, participantes colectivos na cadeia operatória. Os seus relatos são um meio de avaliar a probabilidade das interpretações de arqueólogos e de historiadores, quando confrontados em contexto arqueológico com olarias medievais e pós-medievais (Os oleiros portugueses e o fogo. Aproximações etnoarqueológicas sobre um saber fazer artesanal: o fabrico de cerâmica negra). Assim a prática de uma longa duração histórica aplicada aos contextos em estudo, resultarão numa dramática tomada de consciência da lenta agonia de vivências passadas, de formas e métodos de trabalho caídos em desuso, que importa apreender (Os oleiros de barro negro de Portugal. A longa duração histórica: uma prática).

 

 

 

 

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