Este monumento megalítico, que nos remonta ao IV milénio a.C., classificado como Imóvel de Interesse Público, foi dedicado ao culto funerário. Apresenta uma câmara poligonal, composta por sete esteios, conservando, quatro deles, pinturas rupestres em tons de vermelho e negro que nos remetem para a vida quotidiana do homem do período Neolítico. A figuração vai desde a representação antropomórfica, quer de grandes, quer de pequenas dimensões, até animais, como um caprídeo e um cervídeo. Um corredor, a partir do átrio exterior ao monumento, conduz-nos à câmara funerária, onde eram depositados os corpos das pessoas mais importantes da comunidade, o chefe, sua família e o sacerdote.

Os trabalhos de investigação arqueológica colocaram a descobertos um imenso espólio, que engloba inúmeros materiais em cerâmica e líticos, material osteológico e elementos metálicos.
Quem visitar o museu Terras de Besteiros e a sua exposição permanente, pode encontrar várias salas dedicadas a diversas épocas de ocupação do monumento. Em exposição, parte do vastíssimo espólio encontrado, como vasos em cerâmica decorados e indústria lítica: machados em pedra polida, pontas de seta, micrólitos, lâminas. Assim como elementos de adorno e objectos metálicos.

O Museu Terras de Besteiros é um serviço público para o Público, que desenvolve actividades culturais junto de todas as camadas da população, captando novos e diferentes públicos. O Museu é uma porta aberta para a sensibilização e valorização do património cultural do Território. Os seus Serviços Educativos, com técnicos de reconhecida experiência profissional, científica e pedagógica, proporcionam, de acordo com as especificidades de cada grupo de visitantes, o ambiente propício para o conhecimento de uma comunidade neolítica de agricultores e pastores.

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Museu Municipal