Esta é uma intervenção coordenada pelo serviço de Arqueologia e Património no âmbito do projeto “Produto Turístico da Aldeia”, com prévia comunicação à Direção Regional de Cultura do Centro.
Na primeira fase, pretende-se a desmatação em áreas bastante densas.
A posteriori, será criado um corredor de circulação, com visita ao topo do cabeço, onde se encontram os principais vestígios do povoado.
O castro encontra-se assente num esporão, a uma cota de 296 metros, onde no sopé correm a Ribeira de Asnes, o Rio Pavia e a Ribeira de Sasse, os três rios que constituem o topónimo deste local.
Nesta cota, mais elevada, visualizam-se algumas estruturas habitacionais construídas com grandes blocos de granito, assentes na sua maioria no afloramento granítico existente.
Na área limítrofe visualizam-se dois penedos, em grão dente de cavalo, facilmente desagregável, com duas inscrições votivas (a este das estruturas habitacionais). A inscrição ocupa uma extensão aproximada de 5,40 metros.
A ocupação do castro poderá ter sido iniciada na Idade do Bronze Final e decorreu até à Idade Média.