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Rota das Cruzes

Ficha técnica
Partida e chegada: Parque Jerónimo Lacerda
Coordenadas: Lat: 40º34'14.23"N Long: 8º10'0.63"W
Âmbito: Desportivo, cultural, ambiental e paisagístico.
Tipo de percurso: De pequena rota, utilizando caminhos rurais, tradicionais e de montanha.
Distância a percorrer: 8 km em circuito.
Nível de dificuldade: 6 – Médio.
Duração do Percurso: Cerca de 4 horas.
Desníveis: Moderados.
Cota máxima: 820 metros
Época aconselhada: Todo o ano.

Destaques
• Paisagem da Serra do caramulo
• Igreja Matriz Guardão
• Cruzeiro (junto Igreja Matriz)
• Caminho dos Cruzeiros
• Pelourinho Janardo/ casa da cadeia
• Capela de S. Sebastião
• Capela de S. Bartolomeu
• Castro S. Bartolomeu
• Cruzeiro (junto Capela de S. Bartolomeu)
• Festa das Cruzes
• Capela de Sta Luzia
• Fauna e flora
• Museu do Caramulo

Descrição do percurso
Para se dirigir ao ponto de início deste percurso, o Parque Jerónimo Lacerda, o visitante que chega a Tondela deve procurar a EN 230, percorrer uma sucessão de curvas apertadas, ganhando altitude em direcção ao Caramulo, atingindo os 800 m ao chegar à vila e aí, em frente ao posto de turismo preparar-se para iniciar a caminhada.
Começa por se percorrer uma calçada que atravessa parte do parque e que leva aos primeiros caminhos florestais, em direcção a Guardão, a localidade que dá o nome à freguesia e onde, se fizer um pequeno desvio, pode visitar a Igreja Matriz, a capela de S. Sebastião, que no seu interior possui uma valiosa escultura do seu santo de devoção em pedra policromada do século XVI. A seguir continua percorrendo a Calçada Romana que é parte de uma das 7 vias principais que saíam de Viseu e permitiam o acesso ao litoral, e o Caminho dos Cruzeiros, até chegar à estrada principal que dá acesso a Janardo. Nesta povoação à qual já coube a honra de ser cabeça do velho concelho do Guardão, onde ainda existem os edifícios onde se procedia a todos actos municipais, destaca-se a Casa da Câmara e o Tribunal, ambos edifícios em pedra talhada, hoje pertencentes a particulares, construídos no ano de 1735.
É tempo de enveredar pelos caminhos agrícolas e poucos metros à frente começam a surgir os primeiros sinais de uma das celebrações religiosas mais importantes da zona – A Festa das Cruzes. Os pilares com a inscrição do nome das freguesias envolvidas na celebração vão-se sucedendo ao longo do caminho pela ordem da sua chegada na 5ª feira da ascensão de cada ano, até chegarmos à Capela de S. Bartolomeu.
Nas proximidades encontra-se o cruzeiro, num ponto magnífico de observação do Vale de Besteiros simbolizando a protecção divina que teria sido concedida à população do Guardão. É junto a este cruzeiro que no dia da Festa das Cruzes os fiéis formando uma procissão com as cruzes, fazem as suas orações. Neste local situa-se também um castro, onde foram encontradas moedas de ouro e peças de cerâmica, aqui deixados por antigas civilizações que aqui se instalaram.
Para continuar o percurso, há que retomar o caminho junto aos pilares graníticos.
Adiante irá atravessar-se a Ribeira do xudruro sobre uma ponte de origem românica e sobe-se a encosta, sempre com o cenário de uma incrível beleza natural, até chegar à capela de Sta Luzia, no Carvalhinho, onde temos uma zona de descanso em que a vista alcança todo o vale. No Largo do Lameirão, deixa-se para trás a aldeia e volta-se aos trilhos da serra em direcção ao Cadraço.
Continuando o percurso irá deparar-se com uma sucessão de paisagens desde a pastagem onde o gado livremente se alimenta em parcelas delimitadas por muretes de granito pacientemente construídas em tempos idos, logo ao lado de grandes extensões de vegetação rasteira típica de altitude, até uma extensão considerável de carvalhal em que marcam presença o carvalho negral e o Carvalho alvarinho, após a qual nos deparamos com zonas agrícolas, já à chegada a Ceidão.
Ainda por caminhos florestais passa-se por Pinhal Novo e regressa-se à vila do Caramulo. Esta situa-se na vertente oriental da Serra e é ainda hoje associada, através das imponentes construções dos antigos sanatórios, ao que foi a partir de 1920 a maior estância Sanatorial do país, que chegou a permitir o internamento simultâneo de 2500 doentes.
Estamos em frente ao Museu do Caramulo e aproxima-se o final desta caminhada, atravessando o Parque Jerónimo Lacerda, no qual poderá observar-se grande riqueza e diversidade botânica, sabendo que em tempos serviu de barreira ao contágio das populações vizinhas por aqueles que tendo problemas pulmonares, vinham em busca do clima privilegiado, da calma e ar puro.

Ver desdobrável do Percurso

 

 

 

 

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