MOLELINHOS

JAVA Estação de Arte Rupestre de Molelinhos foi descoberta em 1932 pelo investigador local, António Almiro do Vale, à época médico em Tondela.

Classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1992 (Decreto nº 26-A/92 de 1 de junho), localiza-se no lugar da Carvalheira (margem direita do ribeiro do Carvalhal, afluente do rio Criz), nas proximidades da povoação de Molelinhos, freguesia de Molelos e concelho de Tondela.

Geologicamente a área é predominantemente de xistos e grauvaques, geralmente metamorfizados, pertencentes ao complexo xisto-grauváquico ante-ordovícico e séries metamórficas derivadas.

A estação é composta por seis painéis de fratura, integrados numa plataforma de xisto, constituindo uma área total de 500m2, cujo reportório figurativo se situa no Bronze Final e o Início da II Idade do Ferro.

A estação manteve-se inalterável até 1989 (em 1974 os arqueólogos Mário Varela Gomes e Jorge de Pinho Monteiro fizeram o levantamento do painel 1, inserido num trabalho de prospeção e levantamento de estações de Tondela) ano em que se iniciaram os trabalhos de limpeza e levantamento integral da estação, numa colaboração entre a Câmara M. de Tondela e o Serviço Regional de Arqueologia da Zona Centro.

Entre outubro de 2013 e janeiro de 2014 foi implementado o projeto de musealização da Estação de Arte Rupestre de Molelinhos, tendo por bases o estudo arqueológico e a conservação, cuja finalidade foi a proteção e a recuperação patrimonial, aliada à sua promoção cultural. O projeto assenta num percurso, arquitetonicamente delineado, desde o estacionamento às estruturas metálicas, permitindo a visita aos elementos arqueológicos.