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08 Nov. 2010

Museu Municipal acolhe momento alto da Cultura do Concelho

Foi para uma audiência de mais de uma centena de pessoas, que a Vereação do Município de Tondela, esteve presente no passado sábado dia 6 de Novembro, não só ao lançamento do livro “Múzares … Crepúsculo de Vidas e Memórias.

Patrimónios a preservar”, da autoria da antropóloga Filipa Gouveia, técnica do museu municipal, mas igualmente à tão esperada inauguração da exposição de escultura do artista Manuel Vaz, professordo Ensino Secundário da Escola Secundária de Tondela. Pelas 14.45 horas, deu-se início à sessão, no auditório do museu. Esta foi presidida pelo Presidente do Município, Carlos Marta, acompanhado na mesa pelo Vice-Presidente e Vereador do Pelouro da Cultura, José António de Jesus, pelo professor Doutor José d’Encarnação, por Filipa Gouveia e pelo escultor Manuel Vaz. No uso da palavra, o Vereador do Pelouro da Cultura regozijou-se com a enorme adesão dos presentes nesta iniciativa cultural do Museu Municipal. Referiu que não é todos os dias que se consegue aliar iniciativas que têm para o Concelho de Tondela um tronco comum: as tradições, a arte e o engenho das comunidades, a arte pública, a inovação e a criatividade. Falou de seguida a autora do livro “Múzares … Crepúsculo de Vidas e Memórias”, para em breves palavras agradecer a todos quantos acreditaram no projecto de dar vida e projecção à comunidade rural de Múceres, lugar da Freguesia de Castelões. A apresentação da obra foi de seguida feita por José d’Encarnação, figura incontornável da vida académica portuguesa, e que muito nos honrou com a sua presença em Tondela. Professor Catedrático do Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras de Coimbra, foi e é membro de renomadas instituições académicas e científicas, entre elas a Associação Portuguesa de Museologia, a Associação dos Arqueólogos Portugueses, o Instituto Arqueológico Alemão, a Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia, a Reial Acadèmia de Bones Lletres, de Barcelona, etc. É também responsável pela revista Ficheiro Epigráfico. Ligado a projectos de investigação sobre a ocupação romana no território que é hoje Portugal, escreveu mais de duas centenas de textos científicos. No uso da palavra, saudou a sua aluna do Curso de Mestrado em Museologia e Património, no qual foi seu condutor de tese, precisamente com o trabalho que estava sendo apresentado. A tónica da sua alocução: a descrição dos pequenos detalhes de um quotidiano da aldeia, baseado no ritmo próprio das comunidades rurais beirãs. Mas também a produção e o fiar do linho, tão rico na localidade e na região. E da longínqua matança do porco. E das mezinhas e das tradições sempre renovadas. Em suma, um constante recordar, um passado sempre presente, que se quer para o futuro. Por último, a intervenção, aguardada e esperada do mestre escultor Manuel Vaz. Em primeiro lugar, pelo agradecimento, empenho e persistência com que o Museu Municipal conduziu a bom porto a preparação desta primeira exposição temporária após a abertura ao público da exposição permanente do Museu. Em segundo, proporcionar a quantos estavam presentes e a todos os que futuramente, entre 6 de Novembro e 6 de Março de 2011, visitem o magnífico espaço que é o museu Terras de Besteiros, a possibilidade de apreciarem uma visão retrospectiva de parte da sua obra nos campos da pintura, do desenho, da escultura e da medalhística. Por último, um aviso, um alerta: a responsabilidade dos poderes públicos e dos artistas para a qualidade da apresentação da obra pública, visto ter um efeito e um impacto que marcará para sempre a posição da opinião pública. Seguiu-se a visita à sala polivalente do museu onde o Sr. Presidente do Município inaugurou a exposição. A todos os participantes foi servido um Dão de Honra, com a particularidade de ser servido por quatro alunos do Curso de Técnico de Restauração, variante de Restaurante-Bar, que assim se associaram a este grande momento cultural na Cidade de Tondela. De lembrar que a exposição de Manuel Vaz, de título o “Elmo” está patente ao público de 6 de Novembro a 6 de Março de 2011, podendo ser visitada no horário de funcionamento do museu, de terça a sexta-feira, das 10.00 às 12.30 horas e das 14.00 às 18.00 horas. Aos sábados, domingos e feriados, das 10.00 às 13.00 horas e das 15.00 às 18.00 horas. Encerra à segunda-feira.

 

 

 

 

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