irá decorrer de 9 a 25 de Abril e estará aberto a todos aqueles que queiram conhecer os trabalhos de artesanato e arte dos vários artesãos e artistas que existem no nosso Concelho. Com créditos já firmados, pelo número de visitantes que todos os anos visitam o certame, esta exposição, que vem sendo já realizada há alguns anos, tem como objectivo divulgar o artesanato e as artes decorativas que se fazem no Concelho de Tondela. São cada vez mais aqueles que dedicam o seu tempo às artes, em especial, à elaboração de peças artesanais e decorativas, e que registam em muito a cultura da nossa região. Assim, o certame deste ano conta com a presença dos seguintes expositores:
Isaura Brás: a partir do curso “Cestaria de Nandufe” onde aprendeu a arte de fazer cestos e utilizando a mesma técnica, os mesmos recursos e os mesmos materiais, surgiu-lhe a ideia de fazer flores em madeira. Utiliza a austrália, a mimosa, o zangarinheiro (produção própria), o cerne do salgueiro e outras…
António Coimbra: Aos 80 anos, continua a fazer cestas e canastras, ofício que aprendeu com o seu pai, quando tinha apenas sete. Com a ajuda da navalha, do podão e o ferro de lavrar prepara os ramos/pedaços de madeira de austrália, mimosa, castanheiro e zangarinheiro, matéria-prima que utiliza para fazer as peças.
Associação das Mulheres Agricultoras de Castelões: Associação com 12 anos de existência, têm dedicado grande parte do seu tempo ao cultivo e posterior transformação do linho de forma a não deixar cair no esquecimento uma tradição que em outros tempos foi uma actividade de grande importância para a região. Elaboram toalhas de mesa, naperons, conjuntos de banho, panos de tabuleiro, e em todas estas peças são feitas bainhas abertas e diversos bordados, (ponto de cadeia, ponto pé de flor, ponto de sombra entre muitos outros).
Fernando Paz: Faz peças decorativas e utilitárias, utilizando, na sua concepção, a madeira de pinho, cola, pregos, usando ainda para os adornos, o plástico, o metal e cartão. As peças apresentadas são inspiradas em alfaias agrícolas e utensílios usados na lavoura, passando-os do tamanho real para miniaturas, tais como: enxada, ancinho, mangual, gamela, entre outros.
Atelier Pormenores: com formação em artes decorativas dão aulas de pintura a óleo, acrílico com pastas, encáustica, pintura em tecido, falso vitral, falso mosaico, estanho e muitas mais.
Atelier Influenciarte: Promove formação na área de belas artes e artes decorativas. Tem-se especializado gradualmente, participando com frequência em diversas formações, sendo uma das últimas a técnica de vidro fusão. Foi convidada para monitorizar uma turma de artes decorativas na recentemente inaugurada escola de artes em Santa Comba Dão.
José Godinho: exerce tanoaria desde os 14 anos de idade. Com o tempo e a experiência foi aperfeiçoando a técnica de trabalhar os pipos, aprendendo também a trabalhar outros objectos, utilizando o mesmo material: o ferro e a madeira. Constrói diversas peças de decoração, não só para o interior, como também para o exterior, tais como: bares, mesas, cadeiras, fontes, candeeiros, canecas e copos.
Rita Ribeiro: apresenta peças de bijutaria e malas em croché, tricô e. Utiliza uma grande variedade de materiais como o trapilho, a lã, o algodão, peças em madeira, plástico e metal, para além dos tecidos, do feltro sintético e da lã para feltrar.
Sílvia Figueira: Faz peças decorativas e utilitárias, tais como molduras, telas, caixas de chá e bijutaria, tabuleiros, pratos decorativos/utilitários, entre outras peças. Pela diversidade de peças que executa, também utiliza variadíssimos materiais, tais como: telas, guardanapos decorativos, tintas acrílicas, caixas e molduras em madeira pura, pratos de vidro, gliter, verniz, pasta de relevo.
Cipriana Lopes: Os seus trabalhos, aos quais vulgarmente se dá o nome de trapologia, evidenciam-se de diversas formas, usando sempre o mesmo material, a tirela. Faz por encomenda, conjuntos de tapetes de WC, conjuntos de tapetes de quarto, carteiras, chinelos, passadeiras, cintos, almofadas.
Alda Judite: especializa os seus trabalhos usando diversificados métodos decorativos em molduras e jarras pintadas à mão.
Finalmente, a famosa arte do barro negro de Molelos aparece este ano representada com:
Olaria Moderna, de António Manuel Matos Marques, oleiro que privilegia a modernidade e originalidade nas suas peças, não esquecendo o tradicional, e
Olaria Tradicional de Molelos, de Maria Fernanda Ribeiro Coimbra Marques, com uma produção de peças predominantemente decorativas.
Na certeza que esta iniciativa terá uma boa adesão e que contribuirá para a promoção e divulgação da vitalidade e sentido criativo dos artesãos e artistas do nosso Concelho, a exposição Colectiva de Arte Popular estará aberta ao público todos os dias de segunda a sexta-feira das 9.30 às 12.30 horas e das 14.00 às 18.00 horas. Aos sábados e domingos poderá ser visitada das 15.00 às 19.00 horas.
Divisão de Cultura Gabinete de Eventos
A Galeria de Exposições do Mercado Velho em Tondela irá receber no próximo dia 9 de Abril, pelas 18.00 horas, a VIII Exposição Colectiva de Arte Popular do Concelho de Tondela. Numa iniciativa do Pelouro da Cultura do Município, este evento, que se apresenta já na sua oitava edição,