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27 Abr. 2010

Lançamento da Antologia Poética de Rodrigo Emílio

Realizou-se no fim de tarde primaveril da passada quinta-feira, dia 22 de Abril de 2010, na Biblioteca Municipal Tomaz Ribeiro, o lançamento da Antologia Poética de Rodrigo Emílio. De nome Rodrigo Emílio de Alarcão Ribeiro de Melo, o poeta nascido em Lisboa a 18 de Fevereiro de 1944, era filho do também poeta e crítico Rodrigo de Melo e sobrinho bisneto, pelo ramo paterno, do poeta romântico Tomaz Ribeiro.

A cerimónia, incluída na Festa do Livro e da Leitura de Tondela, teve lugar na sala infanto-juvenil da biblioteca. A presidir à mesa dos trabalhos, o Vice-Presidente e Vereador do Pelouro da Cultura, José António de Jesus, assim como o poeta e ensaísta José Valle de Figueiredo, que apresentou a Antologia Poética e o seu autor e ainda a poetisa Filipa Duarte que disse uma selecção de poemas. Na ocasião, o Vereador da Cultura agradeceu a presença em tão ilustre cerimónia das diversas entidades oficiais de Parada de Gonta, como o Sr. Presidente de Junta e restantes membros, representantes da Assembleia de Freguesia, e a todos os representantes das Associações Culturais, Desportivas e Recreativas da Freguesia. Assim como à sua colega de Vereação, a Vereadora Carla Pires. O momento não era para mais. Tratava-se de dar a conhecer a todos quantos se interessam por Poesia, Cultura e Arte, uma obra de um autor com influências distintas e diversas. Desde logo o seu pai, Rodrigo de Melo, poeta, crítico literário, dramaturgo e polemista. Mas também Tomás Ribeiro, Fernando Pessoa, Sá de Miranda e António Ferreira. Em suma, para todos os Tondelenses e Paradenses, uma referência a uma corrente da poesia nacional. Acima de tudo, um bem a preservar e a conhecer. Na intervenção de José Valle de Figueiredo, o ensaísta focou os diversos aspectos da evolução da poesia de Rodrigo Emílio, desde uma “poesia lírica, individualista, intimista”, evoluindo para uma “poesia activista, intervencionista, de propensão épica – com versos irónicos e sarcásticos”. Trata-se de conhecer um autor com uma poderosa tensão lírica, com temas ligados à solidão, à infância, à saudade, mas também ao amor. E a um distanciamento contra os “vendilhões da Pátria”. Para finalizar, a poetisa Filipa Duarte leu vários poemas a toda a audiência, garantindo a todos os presentes, o conhecimento de uma obra que graças à Associação Cultural e Editorial Areias do Tempo, nos apresenta mais um pedaço da Veia Cultural que desde Tomaz Ribeiro, coloca Tondela no quadro da poesia universal contemporânea.

 

 

 

 

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