O estudo desenvolvido por Raquel Vilaça, do Instituto de Arqueologia da Universidade de Coimbra, e Pedro Sobral, confirmou que a placa se encontra completa e em bom estado de conservação e, muito embora não apresente vestígios de pinturas ou de gravuras, todas as suas faces parecem ter sido cuidadosamente polidas.

Esta foi a primeira vez que a placa da Arquinha da Moura, que está exposta desde 2010 no Museu Terras de Besteiros, foi alvo de um estudo aprofundado, que resultou no artigo científico agora publicado na revista Zephyrus.

“Este artigo vem reforçar que a Arquinha da Moura é, de facto, um monumento megalítico extraordinariamente importante no contexto regional e nacional, não apenas pelas pinturas rupestres que persistem em alguns dos seus esteios, mas pelo vastíssimo espólio que ofereceu aos arqueológos, nomeadamente, esta placa”, afirma o vereador da cultura na Câmara Municipal, João Carlos Figueiredo.

A Arquinha da Moura é um dos polos do Museu Terras de Besteiros. A visita a esta anta, que nos remonta ao IV milénio A.C., carece de marcação prévia, mas é totalmente gratuita. O monumento megalítico foi classificado como Imóvel de Interesse Público em 2002.